quarta-feira, 21 de setembro de 2016

SURPRESA!

Como deu pra perceber, fiquei um tempo sem escrever... Minha musa me abandonou. E a correria no trabalho ajudou para isso também.

Aí, meu amigo @fodecasada2 postou um conto delicioso esses dias, excitante e romântico, e, assim, resolvi tentar escrever a versão feminina do mesmo conto e quem sabe assim minha musa sorrisse novamente para mim.

Espero que gostem! Beijos a todos! ;)

Link do conto do Comedor: http://contosdocomedor.blogspot.com.br/2016/09/reconciliacao-relacao-estava-balancada.html

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Eu não o via há meses. Nosso relacionamento estava abalado. Eu podia sentir que ele também sentia a minha insegurança. Essa distância que nos oprime, que nos separa, começou a afetar de tal maneira nossa relação, que as brigas e desconfianças começaram a ser constantes.

Eu já não sabia se o amor que ele sempre dizia sentir por mim era realmente tão forte quanto eu imaginava. Será que nós vamos conseguir resistir a essa vontade alucinante de estar nos abraços um do outro? Eu me perguntava todos os dias como eu já não havia enlouquecido.

Meus dias passavam arrastando no trabalho, eu já não produzia tanto quanto eu sempre produzi, meus pensamentos sempre se perdiam nas lembranças do seu toque, do seu cheiro, da sua boca... “Ah, aquela boca!” Era capaz de me levar à loucura, ao nirvana! E mais uma vez eu devaneava acordada pensando quando iria sentir de novo o calor daquela boca passando pelo meu corpo.

Chego do trabalho cansada e tomo um banho rápido (estava evitando os banhos longos, pois estes me transportavam mais uma vez para o toque da sua pele molhada em mim). Me enxugo rapidamente e resolvo ficar somente de calcinha e camiseta para dormir.

Faço somente um lanche leve e resolvo assistir um filme na televisão, na esperança de afastar meus pensamentos mais uma vez de lembrar do calor do dele junto do meu, das suas mãos percorrendo meu corpo, apertando meus seios, passeando pelas minhas coxas... Ah, as minhas coxas, elas sentem a falta do toque do seu amor, como uma sombra constante fazendo a pele arrepiar o tempo todo.

Ligo a televisão e deito no sofá, escolho um filme de ação, desses bem barulhentos e cheios de cenas complexas que se você piscar perde o melhor da obra toda. Adormeço.

Acordo assustada com o som da campainha. Olho no relógio. Ainda era muito cedo para visitas. Provavelmente a vizinha querendo tagarelar mais uma vez. Não estou no clima. Não quero falar com ninguém.

Levanto e vou descalça mesmo observar o olho mágico. Minhas pernas amolecem e eu não sei de onde arranjo forças para abrir a porta tão rápido.

- Cachorro!!! – e me jogo em seus braços, seus lábios me encontram, seus braços me aninham mais uma vez, sua mão para naquele ponto da minha nuca, a outra na minha bunda, tão perfeito e tão equilibrado. Meu mundo finalmente volta ao seu eixo certo. Dentro do seu abraço.

Eu saio um instante daquele beijo tão perfeito e me dou conta de que não estou sonhando acordada mais uma vez. Pergunto o que ele faz aqui, era para ele estar trabalhando, sua folga estava prevista para a outra semana e mesmo assim, seria pouco tempo, não daria para ele vir a minha cidade. Ele responde que não estava aguentando de saudades e que  pediu uma licença do serviço para poder vir me ver.

E realmente foi a loucura mais deliciosa que ele fez, ele estava com seu uniforme do trabalho ainda! Ele me abraça ainda mais forte e começa a me despir, nossos lábios nunca se desconectando. Em um impulso eu começo a tirar seu uniforme e o beijo novamente. Um beijo cheio de desejo. Tentando demonstrar o tanto que o meu desejo e o meu amor por aquele homem me consumiam.

Eu me ajoelho a sua frente e ele só de cueca já demonstra que o desejo é recíproco e a saudade transborda. Tiro sua cueca e seu pau quase acerta meu rosto de tão duro que ele está. Olho pra ele com a minha cara mais safada e satisfeita em saber que em pouco tempo ele estará urrando meu nome mais uma vez.

- Estava com saudades do meu amigo...

E começo a chupá-lo como se ele fosse desmaterializar na minha frente, com vontade, prendendo a cabeça com os dentes e olho para ele já sabendo que dessa forma ele enlouqueceria rapidamente, volto a chupá-lo, babando todo o seu pau, lambendo suas bolas e sentindo o seu gosto, que já não é mais só uma lembrança.

Ele segura minha cabeça e não me deixa parar de chupar, meu sorriso se mistura com a volúpia que eu o chupo. Ele vai me encher de porra em pouco tempo e só a ideia de deixá-lo maluco, sem controle, me fazem chupá-lo ainda mais. Até que sinto seu corpo estremecer e seu leite quente encher minha boca cheia de fome. Abro a boca e mostro que não deixei escapar nenhuma gota e sorrio para ele.

- Vamos, amor. Você precisa de um banho. Entra.

Ligo o chuveiro para ele e saio em busca de uma toalha no meu quarto. Termino de me despir no caminho e entro no chuveiro junto com ele. Hoje eu vou dar banho no meu homem. Esfrego suas costas, abaixo para esfregar suas pernas e ele me dá um sorriso tão encantador e ao mesmo tempo tão safado. Ah, como eu amo esse homem!

Quando eu me levanto ele me segura e me ensaboa também e mais do que depressa ele me enxagua e desliga a torneira. Me segura pelas mãos e me leva pra cama, sem nem se preocupar em se enxugar ou me enxugar. Ele me deita na cama ainda molhada e me posiciona de pernas abertas. Um arrepio passa pelo meu corpo e não é de jeito nenhum a temperatura do quarto. É a antecipação. Eu quero mais do que tudo sua boca na minha buceta. E é assim que eu sou compensada.

Ele começa a chupar minha buceta e eu já sinto que vou encharcar sua barba por fazer, essa boca sabe me chupar com maestria e ele me chupa com tanta fome que fico em dúvida se ele vai conseguir saciar seu desejo sem arrancar um pedaço de mim. Sua língua brinca com meu grelo, a essa hora já duro de tanta excitação e eu começo a sentir meu prazer escorrer e gemo alto quando meu orgasmo chega em sua boca. Ele continua me lambendo até provar todo o meu gozo.

Viro de bruços extasiada de tanto prazer e sinto-o deitar sobre mim. Seu pau desliza dentro da minha buceta, mas ele fica parado. Morde minha nuca e começa a se movimentar suavemente. Até que está todo dentro de mim e eu já estou molhada mais uma vez. Meu corpo não se cansa de mostrar pra esse homem o tanto que ele é bem-vindo.

Seus movimentos aumentam gradativamente e em pouco tempo nossos corpos estão em um ritmo alucinado, como se compensando o período em que estiveram longe um do outro. Aquele barulho dos corpos se batendo, minha xota gritando de prazer com cada estocada de seu pau profundamente em mim.

Minha xota começa a estremecer mais uma vez, contraindo cada vez mais sobre seu pau, seus urros ficam cada vez mais alto, até que em um jorro forte e um urro alucinado ele goza dentro de mim.

Ele adormece dentro de mim e eu não consigo parar de pensar que se eu dormir tudo isso terá sido apenas uma ilusão, me fazendo acordar do sonho mais perfeito que tive nos últimos meses. Fico um pouco ao seu lado e admiro seu sono satisfeito, saciado. Eu devo ter feito algo muito bom pra merecer algo tão sublime.

Depois de um tempo, levanto da cama e resolvo preparar o almoço. Minha fome que tinha andado quase que desaparecida, resolve dar o ar da graça e eu imagino que ele irá acordar cheio dela também. Afinal, ele saiu direto do trabalho, viajou horas de voo pra chegar até aqui. Que loucura! E eu adora a loucura dele. Estou pelada cozinhando alegremente na cozinha, quando sinto seus braços me laçando por trás.

- Eu te amo. Não quero ficar nunca mais longe de você.

Nossas bocas se encontram e eu não quero que ele vá embora nunca mais.

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