segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

A VIRADA DO ANO




 
Algum tempo se passou e não nos vimos mais. As mensagens se espaçaram e depois de um tempo ele não me mandava respostas com a mesma frequência do início, sempre vago, dizendo que as coisas no trabalho estavam apertadas, que sentia saudades, até que as mensagens não chegavam mais.

No começo, a cada sinal do meu celular, esperava que fosse ele, me dizendo que sentia saudades, que não via a hora de me encontrar. Depois, eu já nem esperava mais. Mandei diversas mensagens e e-mails, mas não obtive nenhuma resposta depois de algum tempo, decidi não implorar mais por atenção.

Não era fácil. Eu acordava com seu rosto em meu pensamento, eu dormia escutando sua voz no meu ouvido ou sonhava com ele quase todas as noites, acordando sobressaltada com seu cheiro impregnado pelo quarto.

Por uma sorte do destino, minha rotina mudou, recebi uma promoção no trabalho que obrigou a mudar completamente os meus hábitos e, aos poucos, aquele sorriso zombeteiro parou de atormentar meus pensamentos.

Com a nova rotina profissional, consegui voltar a sair com meus amigos, amigos esses que estavam sempre me ligando e tentando me animar e, as respostas, que antes eram sempre evasivas, descartando-os, começaram a criar de novo hábitos sociais. Um happy hour aqui, um jantar na casa de uma amiga ali, até que, enfim, eu estava na balada dançando na pista novamente, sentindo meu corpo vibrar.

É claro que ele rondava meus pensamentos aqui e ali. O que aconteceu foi que aprendi a conviver com aquela saudade, aceitei que eu não era tão importante pra ele como ele me fez imaginar ser e eu era orgulhosa demais pra correr atrás dele, também. 

Final do ano chegou, passei o Natal com a família, sempre dando um sorriso para aquela tia que perguntava por que não havia convidado o namoradinho para o jantar da família. Brincalhona como sempre fui, respondia que não havia espaço para todos eles na nossa festa e logo mudava o assunto. 

Uma amiga me disse que ia rolar uma festa de réveillon na cobertura de um amigo em comum e, que ele fazia questão de minha presença na festa. Como não havia feito nenhum plano para a virada do ano, (na verdade, queria passar sozinha na minha cama, assistindo um bom filme e tomando meu vinho favorito, uma vez que os planos com ele não iriam mais acontecer como nós havíamos planejado quando estávamos juntos) resolvi aceitar o convite e me preparei para a festa como há muito tempo não me empolgava para uma.

No último dia do ano, tomei um banho demorado, imaginando que cada espuma que deslizava do meu corpo levasse embora todas as mágoas, decepções e tristezas que havia passado no ano que estava se encerrando. Esse era meu ritual de fim de ano há tempos, na verdade, desde que me conhecia por gente sempre energizei esse último banho anual dessa forma, como que me preparando para novas oportunidades e novas esperanças.

Esse ano eu mentalizei com muito mais força, eu precisava tirar ele de mim, esfreguei cada pedaço do meu corpo como que querendo arrancar cada lembrança que eu tinha das mãos dele percorrendo o meu corpo.

Fracassei drasticamente, cada esfregada da esponja pelo meu corpo eu imaginei com mais força as mãos dele queimando a minha pele de desejo, no fim do banho eu estava arfando de tanto gozar com suas lembranças.

Só me restava me vestir para a festa e voltar para minha cama o mais rápido possível, o que quase aconteceu após o banho, se não fosse uma ligação da minha melhor amiga avisando que me buscaria em uma hora, eu jamais teria saído de casa aquela noite.

Eu havia escolhido um vestido branco curto, colado ao corpo, porém nada muito “depravado”, era sexy, mas ao mesmo tempo comportado, o decote mostrava a curva dos meus seios de uma forma delicada e o vestido contrastava fortemente com o bronzeado da minha pele. Nos pés, um salto prateado, a lingerie eu resolvi esquecer, já perdi as contas de quais cores usei nas viradas de ano e nenhuma delas mudou algo na minha vida. Audaciosa, eu sei, mas qualquer uma iria marcar no vestido que havia escolhido.

Minhas unhas estavam no vermelho vivo de costume, meu cabelo em cachos caia pelas minhas costas e ombros, maquiagem leve, olhos marcados, mas não carregados e na boca, o vermelho que eu adoro, marca registrada, como muitos amigos falam. Passei o meu perfume preferido, dei uma última checada no espelho quando a mensagem da minha amiga me informou que ela me aguardava na porta da minha casa.

Respirei fundo e disse mentalmente: Hoje à noite seja leve e seja alegre, é assim que será seu novo ano, mulher!

Chegamos à festa e cumprimentamos algumas pessoas que já haviam chegado. A música estava deliciosa, nada muito forte, um ritmo leve e inebriante, dando aquele tom de jovialidade ao ambiente. Me servi de uma taça de vinho e engatei em um papo com a minha amiga e seu namorado. Logo, várias pessoas ocuparam o lugar e eu quase não via mais a mesa de bebidas que estava a nossa frente.

Pouco antes da meia noite, resolvi tomar um ar no terraço, após ter dançado muito com meus amigos. Olhei a vista da cidade, fogos explodindo no ar de tempos em tempos, mostrando a festividade que havia em toda a cidade. Me perdi olhando o céu e não percebi quando alguém se aproximou de mim.

“Linda como sempre, minha morena...”

Foi só um sussurro e minhas pernas amoleceram, fechei os olhos e me segurei ao parapeito da sacada. Eu não me virei, não era real, eram só as várias taças de vinho que já havia tomado e minha imaginação me pregando peças. Mais uma vez ele falou, dessa vez mais perto, mais firme: 

“Você vai mesmo me ignorar?”

Eu respondo sem me virar:

“Você não está aqui, é fruto da minha imaginação, não vou me enganar mais uma vez...”

“Ah, minha gostosa... eu também senti saudades...”

Suas mãos encostaram a minha pele e eu arrepiei automaticamente, meu corpo amoleceu desobedecendo a todas as ordens mentais que eu fazia, só obedecendo aos seus comandos, como que em uma hipnose. Ele me puxou me virando de frente em seus braços e me beijou profundamente. Eu não pertencia a lugar algum mais, me perdi naquele beijo, leve e firme, apaixonado e profundo.

Comprovadamente era uma fraca. Me deixei entregar a cada gesto que ele fazia, cada toque, cada movimento, como em uma sincronia perfeita, quando havia percebido estava com as mãos procurando sua pele sob sua camisa, puxando seu corpo cada vez mais perto do meu, como se ainda houvesse algum espaço entre nós.

Fiquei sem fôlego e pela primeira vez resolvi olhar para seu rosto. Ah aquele olhar travesso! Aquele sorriso de canto de boca. Meus olhos encheram de lágrimas, mas elas não caíram. Ele me abraçou por um instante e disse em meu ouvido: 

“Desculpa, meu amor... eu não queria te magoar... achei que me distanciando estaria fazendo o melhor... me perdoa...”

Eu o beijei novamente, como que tomando as rédeas e foi nesse momento que os gritos da contagem regressiva começaram dentro do apartamento. Quando os fogos cessaram, e os gritos de “Feliz Ano Novo!” diminuíram, nós nos soltamos, ele olhou profundamente pra mim, seu olhar me queimando, sentindo seu desejo ardendo.

Suas mãos desceram pela minha cintura e passearam pelo meu corpo até chegar na minha bunda, apertando e aproximando meu corpo do dele, sentindo seu pau duro pulsando na minha barriga, eu desci minhas mãos pelo seu peito e parei uma das mãos acariciando seu pau por cima de sua calça.

Nossas bocas se grudaram novamente e ele me empurrou mais para o canto escuro do terraço, longe dos olhares das pessoas, mas ainda visíveis. Ele desceu a boca beijando meu queixo, meu pescoço, mordiscando, até que chegou a um dos meus seios, soltando um suspiro longo e logo abocanhando boa parte do meu peito mordendo-o. Sua mão subiu meu vestido, sentindo minha bunda por baixo dele, foi quando ele me soltou e abriu um sorriso.

“Ah, minha safada, você veio mal intencionada?” Queria uma trepada casual com um desconhecido, é?”

Eu ri e respondi que o meu desejo de fim de ano nenhuma calcinha iria dar.

Ele riu e voltou a apertar minha bunda, dessa vez chegando até a minha buceta, que a essa altura já estava ensopada. Enfiou dois dedos ávidos nela, massageando meu clitóris com o dedão, mexendo profundamente e os tirou levando-os a minha boca, contornando meus lábios e depois me fazendo os chupar. Eu chupei com vontade, olhando pra ele, enquanto ele observava cada movimento da minha boca e da minha língua e quando soltei seus dedos ele me puxou em um beijo forte e sedento, sentindo meu gosto em minha boca.

Quando me soltou, me empurrou para a parede ao lado e ficou de joelhos sugando rapidamente minha buceta. Eu gemia e me contorcia naquela boca gostosa até minha buceta contrair e puxando seu cabelo eu tentei abafar meu grito de alguma forma. Quando amoleci, ele me soltou e se levantou. Me beijou novamente lambuzando minha boca com meu gozo, rindo ao mesmo tempo, satisfeito por ter me feito gozar tão rápido e, ali, em pleno terraço.

Eu apertei seu pau e procurando sua braguilha, tentando abrir sua calça, mas ele me segurou, negando com a cabeça. Ajeitou a calça enquanto abaixava meu vestido. Aquele olhar travesso encontrou o meu mais uma vez e ele me conduziu de volta a festa. Relutei dizendo que precisava senti-lo dentro de mim. Ele me beijou mais uma vez e disse:

“Minha cadelinha já vai rebolar no pau do seu Dono. Vamos sair daqui... quero você inteiramente minha essa noite.”
 
Encontramos os amigos e conhecidos, todos já meio alterados com a bebida e alegres dançando na sala e, rapidamente, nos despedimos.

No elevador ele me puxou mais uma vez e dessa vez foi ele quem abriu o zíper da calça e me abaixando dizendo: “Me chupa.. agora!”

Eu mais que depressa obedeci e quando abaixei sua cueca, seu pau saltou na minha cara, duro, pulsando, babando, me abrindo ainda mais o apetite. Coloquei aquele pau delicioso na boca, sedenta de saudade, mamando como se ele fosse sumir em instantes, gemia e olhava para o seu rosto inebriado com seus urros de prazer. Lambia seu pau todo, chupava mais uma vez colocando-o todo na boca até bater na minha garganta, apertando suas bolas com uma das mãos, soltei seu pau e lambi mais uma vez toda a sua extensão até as bolas,  chupando-as com vontade e punhetando seu pau vontade ao mesmo tempo.

Quando senti que ele estava prestes a gozar, coloquei seu pau mais uma vez na boca e voltei a chupá-lo, foi quando escutei o sinal de que estávamos chegando ao térreo, mas ele apertou o botão do elevador e segurou minha cabeça, impedindo que eu o soltasse até terminar de gozar, enchendo minha boca de porra, num jorro quente e forte.

Engoli todo seu leite e lambi os lábios mostrando minha satisfação, ele sorriu pra mim e me chamou de vadia linda, se recompôs e saímos do elevador. À caminho do carro ele perguntou:

“Você está preparada pra ser minha cadelinha pro resto da vida? Por que eu não vou te deixar nunca mais...”

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