sábado, 19 de março de 2016

TE PEGO MAIS TARDE






No dia seguinte, como prometido, recebi sua mensagem, marcando nosso encontro para o fim da tarde. O dia passou como uma tortura, os ponteiros do relógio se movimentavam vagarosamente, em total contrassenso aos meus desejos.


No horário marcado, estava na porta do prédio, local determinado por ele para me pegar, com a saia envelope, a camisa branca decotada, a lingerie branca que ele tanto adora e os meus saltos vermelhos preferidos.


Ele chegou pontualmente estacionando no meio fio, descendo do carro e me cumprimentando com um beijo na bochecha. Afinal, estávamos em um local público e não poderíamos ser vistos em nada mais do que a cordialidade inerente de nossa amizade.


Abriu a porta do carro com um gesto travesso e eu entrei sorrindo com suas travessuras, porque sabia que nenhum gesto cavalheiresco passava por seus pensamentos naquele momento.


Voltando ao banco do motorista, ele me olha fixamente e me diz: - “Minha putinha já está preparada pra mim?” Eu balanço a cabeça devagar, sem poder balbuciar uma palavra... Aqueles olhos famintos me tiravam do prumo.


- “Posso conferir se você está me dizendo a verdade?”


E foi então que seus dedos começaram a deslizar por debaixo da minha saia, subindo até chegar ao meu monte, que a essa altura já estava quente e deliciosamente úmido.


Ele afastou a calcinha de seu caminho e em um único movimento me penetrou com dois dedos ávidos, remexendo-os dentro de mim, me fazendo soltar um suspiro. Retirou os dedos de dentro de mim levando-os até sua boca, chupando com vontade.


- “Hummmmm!! Do jeito que eu gosto! Doce e quente!” Sorri satisfeita.


Ele ligou o carro e começamos conversar amenidades, mas seu olhar travesso sempre me pegava em pontos da conversa. Sua mão pairou em minha coxa esquerda e lá permaneceu, com leves toques e apertadas de tempos em tempos.


Em determinado ponto da cidade, longe da multidão do centro, ele fez uma curva e entrou em uma rua não muito movimentada, mas ainda de grande circulação naquele bairro. 


Sua mão foi a minha nuca e me projetou ao seu encontro, me abocanhando com fome, a outra mão foi para meus seios, apertando-os, liberando-os parcialmente da blusa e do sutiã com uma habilidade nata de um conquistador.


As minhas mãos já conseguiam ficar paradas e resolveram explorar aquele corpo delicioso que me atraía cada vez mais para si.


Subi em seu colo e continuamos a nos beijar furiosamente, agora suas mãos passeavam pela minha bunda, que a esta altura já estava quase toda de fora da saia suspensa no quadril.


Segurei seu rosto e rebolava em seu pau, sentindo sua ereção esfregar pelo tecido de sua calça jeans, aquele atrito me enlouquecendo ainda mais, querendo senti-lo inteiro dentro de mim. Abaixei minhas mãos abrindo o botão de sua calça e o zíper, libertando seu membro e acariciando-o, enquanto o olhava diretamente, como que pedindo permissão para coloca-lo totalmente dentro de mim.


Ele mais do que prontamente colocou minha calcinha de lado e me posicionou a descer a seu encontro, o que me fez soltar um gemido estrangulado de desejo, só por poder senti-lo invadir o meu ser.


Comecei a cavalgá-lo, sempre com suas mãos acariciando minha bunda e me guiando em ritmo frenético. Sua boca abocanhou um dos meus seios, sugando-os deliciosamente, mordiscando-os levemente, torturando-me cada vez mais e me fazendo encharcar cada vez mais, melando seu pau com meu desejo. Sua boca aumentando o ritmo de sua chupada, sua língua percorrendo até meu pescoço, seus dentes mordiscando meu lóbulo da orelha, sussurros deliciosos me chamando de “putinha safada”, “minha cachorro gostosa”, “como cavalga meu pau gostoso”.


Meu orgasmo chegou repentinamente, me fazendo rebolar ainda mais em seu colo, sua voz no meu ouvido não parava de dizer coisas como “Isso, cadelinha, goza gostoso pra mim!” Até que com uma estocada levantando o quadril ele urra meu nome, me segurando firmemente junto ao seu corpo, seu peito suado, a camisa grudando em sua pele, minha pele derretendo de tanto prazer.


Aos poucos nossas respirações se abrandaram e eu voltei ao meu assento, ajeitando minhas roupas no caminho. Os vidros do carro estavam embaçados, somente as luzes dos postes sendo refletidas sobre eles. Foi quando o terror de ter sido vista cavalgando deliciosamente o pau de meu amante me bate e ele percebendo meus pensamentos, liga o motor do carro e se retira do local com um sorriso travesso. – “Gostou de gozar no meu pau me plena rua, safada?”. 


Eu ruborizo, porque ele sabia que eu tinha adorado a experiência mais do que eu era capaz de expressar para ele.


- “Vamos logo pro motel, ainda, quero te foder muito e com muita força, minha cadelinha deliciosa!”

10 comentários:

  1. O perigo de ser pega numa transa assim ou ter a sensação de que alguém está observando é adrenalina pura, e o tesão então, vai para as alturas! Já tive alguns pegas, fiz alguns boquetes no carro, mas transar ainda me falta. Está na lista das coisas pra fazer antes de morrer, mas coragem cadê?
    Ahahahah!
    BJOS

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    1. Hahahahaha Amiga, já fiz muito tempo atrás... Hoje em dia está na fantasia! Mas to querendo repetir em breve...

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  2. Fiz, faço sempre com o cachorro lambedor barbudo. O único que me sinto segura para fazer essas loucuras.
    A excitação é inexplicável, chego a gozar de deixar o saco dele todo molhado, ahhhhhh saudade! Vou mostrar seu Conto maravilhoso p/ ele, para matarmos a saudade.
    Parabéns amore. Adorei 💋

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  3. Delicioso esse conto. Seus contos me fazem transportar para dentro dele. Chego a me excitar. Adoro uma boa foda no carro, sempre foi minha tara, é simplesmente maravilhoso.
    Parabéns. Beijos

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    1. Hummmm muito bom saber que provoquei isso... Que vc ficou com vontade de estar nele... Rsrsrs

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  4. A melhor parte do conto foi quando a personagem se deu conta de que poderia ter sido observada pelos traunsentes na rua. Tipo... Primeiro transa e depois vê o estrago. HAUHAUHA São os desejos falando mais alto sempre. rsrs..

    Belo conto.

    Beijos.

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    1. Sim, a ideia foi se perder no desejo... HAHAHAHA Obrigada! Beijos

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  5. Pois sim... o tesão nesse post aflora à flor da tela....
    A sensação de perigo é um tempero fantástico para uma boa foda!!!

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