domingo, 27 de agosto de 2017

"NOIVA EM FUGA"

Esse conto delicioso foi enviado pelo seguidor @Brunosouza25...
Espero que apreciem tanto quanto eu apreciei... ;)

 


Paty era uma mulher discreta e de pensamentos puros - pelo menos era o que seus amigos e família pensavam. 

Na verdade, desde adolescente tinha pensamentos não muito recatados, digamos assim. Muito embora tivesse uma série de coisas percorrendo sua imaginação, não se deixava levar pelos ''calores do momento'', na hora dos amassos com seus namorados e peguetes. Sempre se mantinha serena e não perdia o controle, o que não podíamos dizer sobre suas vítimas, que sempre ficavam ''na mão'' depois que ela virava às costas após o incêndio que provocava. 
 
O tempo passou e essa ''brincadeira'' de provocação tinha ficado pra trás. Já estava namorando sério, quase casada, por assim dizer. 
 
Agora, ela estava na fase de por em prática as coisas que imaginou durante os anos. Estava mais experiente, conhecedora do seu próprio corpo; e também, ciente dos prazeres que satisfaziam suas fantasias.
 
Muito embora estivesse consciente, nem tudo ela poderia por em prática, pois dependeria do apoio e cumplicidade do 'quase marido' - e este, ela sabia, ainda não estava preparado para ouvir tudo o que ela tinha em mente, o que a fazia tentar ''segurar'' a fera presa dentro si... por enquanto.
 
Paty gostava de coisas que envolviam o erotismo - literatura, contos, vídeos, tudo que estava implícito ao tema. O ''problema'' é que essa pesquisa só fazia mexer com sua mente erótica. Esteve a ponto de fazer certas loucuras, mas conseguiu se conter. Experimentava agora o que seus antigos parceiros sentiram.
 
Os dias e semanas passavam e ela na corda bamba de segurar a fera dentro de si e não transparecer seu lado devasso para os mais chegados que a achavam o anjinho com asas - mal sabiam eles que o anjinho queria  bater asas e voar por aí.
 
Certo dia, andando pelo shopping, encontrou um amigo que há algum tempo não via e com quem tinha boas conversas. Sentaram e conversaram sobre coisas triviais, sobre a vida, até começarem a falar sobre antigos relacionamentos, vantagens e desvantagens da vida de solteiro, incluindo a variedade de parceiros e limites para fazer tudo o que tem vontade. Paty gostava de conversar com ele, pois ele era de confiança e a conversa era aberta e direta; mas naquele atual momento não era ideal para ela manter a conversa para o caminho que estava indo, pois sabia que todas as coisas que estava mantendo sob controle, se libertariam e ela ficaria imaginando e pensando em tudo. Inventou algo e disse que tinha que ir embora. Combinaram de se encontrar em breve.
 
Na semana seguinte, seu noivo foi viajar a trabalho inesperadamente e Paty ficou com tempo livre. Decidiu dar uma volta pelo shopping. Nessa volta, quem ela encontra? Sim, seu amigo do outro dia. Como estava com tempo, ficaram conversando ali na praça de alimentação. O diferente da semana anterior, era que ela não estava nada contida naquela semana. Havia tido sonhos pra lá de perturbadores e excitantes, que a faziam acordar já pronta para o pecado.
 
Dessa vez, nenhum assunto seria barreira para ela.
 
Conforme o papo ia fluindo, o tema sexo, mesmo que disfarçadamente, surgia. 
 
E como estava numa semana de sensações extremas, imagina-se como a conversa foi conduzida.
 
Acabou falando muita coisa, coisas que nem seu noivo sabia. Ela se sentia bem em conversar com um homem, pois podia saber o ponto de vista masculino sobre alguns assuntos. 
 
Ela já havia entrado no tema das fantasias sexuais com seu amigo, quando um conhecido dele chegou. Precisava de uma ajuda dele sobre um programa de computador, relacionado ao trabalho ou coisa do tipo.
 
Ela achou quem fossem irmãos pela semelhança física, ambos morenos e de presença marcante...mas não eram.
 
O amigo dela não queria terminar a conversa, mas também não queria deixar seu amigo na mão...foi quando ele sugeriu à Paty de irem na casa dele. - já que ele morava perto do shopping - ele ajudaria o amigo, depois eles voltariam ao shopping para continuarem o papo. Paty aceitou e foram. 
 
Na rua, como num estalo, a mente dela começou a produzir pensamentos eróticos, ainda sob efeito do papo que estavam tendo. Pensou em mil coisas. Tanto que nem percebeu que já haviam chegado na casa do amigo. 
 
 Entraram e ela ficou na janela esperando os dois resolverem o problema. Nisso, ele olhou mais atentamente para os dois. Ambos estavam de bermudas e camisetas. Ela notou as pernas e braços morenos e ligeiramente torneados. Mesmo sem perceber, começou a se perguntar como seria o restante daqueles corpos. Assustou-se com aquele pensamento. Mas já era tarde...já estava excitada, com o corpo  como em brasa. Temeu estar vermelha de vergonha. Foi ao banheiro para se recompor . Estava mesmo excitada. Jogou água no rosto.
 
Tanta que acabou caindo em seu vestido branco; deixando certa visibilidade íntima a mostra. Seu amigo perguntou se estava tudo bem. Ela disfarçou dizendo que sim, que só precisava de um ar. Foi para a janela. Chegando lá, sentiu uma quase compulsão por inclinar parte de seu corpo para fora...deixando assim, suas coxas bem visíveis.
 
Não sabia porque estava fazendo àquilo. Sentia que perdia o controle sobre seu corpo. Quando olhou para trás pegou seu amigo olhando. Disfarçou. Ele se aproximou dela, enquanto o outro continuava com o olhar fixo no computador.
 
Perguntou o que estava havendo e ela, agora sem controle sobre sua boca respondeu...''tesão''.
 
Uns 5 segundos sem ninguém falar nada.
 
E a pergunta - ''Tesão''? 
 
Sim, disse ela. Paty lembrou a ele sobre o assunto que estavam tendo, já nas fantasias...e falou sobre o desejo de ''conhecer'' outros homens, outros corpos. 
 
Seu amigo, muito atento, perguntou - '' E vc está pensando nisso agora, com a gente?''
 
Ela tímida respondeu que sim.
 
O amigo, que também tinha uma mente bem poluída, fez a proposta...''vc quer? Eu falo com ele. É gente boa, de confiança. ''
 
Paty falou que não sabia, que era muita loucura...antes de terminar, seu amigo a interrompeu. ''Vou falar com ele'' e se virou.
 
Paty quis falar algo mas não deu tempo. Se virou para a janela e ficou lá, olhando pro nada, com vergonha, sem saber o que pensar...
 
Ficou assim por uns minutos, alheia a tudo.
 
De repente, voltou a si e notou presenças atrás dela. Suspirou. Logo em seguida, mãos começaram a tocar nas suas mãos, braços... ela se arrepiou. Ficou paralisada , mas excitada. Foi permitindo. Os toques se tornaram mais atrevidos. Quando deu por si, aquelas 4 mãos já subiam por suas pernas, tocando na parte interna das suas pernas. 
 
Nessa altura, sua excitação era tanta que sentia escorrer pela sua calcinha. Os corpos se aproximaram. Beijaram seu pescoço, sua boca, a apertaram, até a levarem para cama. Ela até então em choque, acordou. Se entregou. Abriu voluntariamente suas pernas e questionou - ''Já que vcs vão fazer isso, quero sabem quem vai me chupar primeiro?''. 
 
Era outra Paty. Parecia possuída. Queria aquilo. Enquanto seu amigo se prontificou a lhe dar prazer, ela cuidou do outro, abaixando com raiva sua bermuda para ver o membro que ali se escondia. Gostou do que viu. Olhou nos olhos de sua vítima, deu um sorriso malicioso e botou ele na sua boca de uma vez para ouvir seu grito de desespero. E ali ficou enquanto seu amigo a chupava intensamente. Por um momento se sentiu a mulher mais poderosa do mundo, diante daquela situação; contudo, durou pouco, pois os dois amigo logo se ''irritaram'' e quiseram mostrar seus dotes 'agressivos'. 
 
A agarraram, começaram a lamber seus seios, ao mesmo tempo, segurando suas mãos para ela não se rebelar. E foram descendo, descendo...até um estar com a língua no clitóris e o outro, ''atrás''. Paty sentiu seu corpo tremer, vibrar de prazer. Sentia sua alma quase sair do corpo. Queria gritar mas se conteve. Continuou ali gemendo, mordendo a própria mão para não gritar. E os dois lambendo, chupando, com calma e intensidade... até que...
 
Paty deu um grito, liberando seu prazer. Gozou deliciosamente. Mas antes que pudesse respirar, os dois se posicionaram. A levantaram. Um deitou na cama e pôs ela por cima. Sentou e sentiu aquele membro a invadir...nunca havia experimentado outro. Deu um longo gemido. E antes que pudesse se recompor o outro se posicionou por trás. Encaixou o dele também. Soltou um grito estridente. Sentiu como todo seu corpo estremecesse. Se sentiu violada...e aquilo estava sendo ótimo. 
 
Dois homens dentro dela naquela frequência, naquele ritmo alucinante. Sentia uma onda de choque percorrer seu corpo. Sentia que seus amigos também estavam alucinados. Sentia como seus membros estavam inchando dentro dela, dividindo aquele espaço que ela nunca imaginou caberem 2. O suor dos 3 se misturavam com os gemidos, o prazer. Ainda anestesiada do primeiro orgasmo oral, seu choque começou aumentar. 
 
Seus amigos, reagindo a seu prazer, também foram se soltando. Eles queriam mesmo dar prazer a ela e só parariam quando ela estivesse satisfeita. Paty sentiu que estava vindo. Os gemidos aumentavam, tudo tremia...estava vindo mesmo. Foi vindo, vindo até que explodiu...Gritou como nunca havia feito, como se não tivesse mais ninguém no mundo que pudesse ouvir aquilo. Seus amigos, excitados com tudo, gozaram também = com gritos, claro...
 
os 3 ficaram ali, encaixados, suados, com gozos libertos dos corpos. Paty sentiu mesmo como se sua alma saísse do corpo. Um orgasmo ''transcendente'' como ela pensou. Estava em transe. Só voltou a si depois do banho e de botar a roupa. Se despediu deles como se nada tivesse acontecido. Havia posto mais uma das suas fantasias em prática. Se sentia dona de si, queria explorar tudo que sua mente e corpo quisessem. Decidiu partir numa jornada própria, uma jornada de prazer.
 
O que sua mente criaria? O que seu corpo ''pediria''? Como?
 
Paty estava disposta a responder a todas as perguntas e satisfazer todos seus prazeres.
 
Qual seria o próximo capítulo dessa história de prazer?

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